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Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, fá-lo também aqui na tua terra". Acrescentou depois: "Em verdade vos digo, nenhum profeta é bem recebido na sua pátria". São Lucas, IV, 23-24
Estudo para Espacillimité, guache sobre papel
Uma jornalista do hebdomadário Expresso (Alexandra Carita) caracterizou Nadir Afonso como um inadaptado social. O apodo tem, diga-se em abono da verdade, alguma piada, mais que não seja pela ignorância atroz com que a jornalista em questão fulmina um artista bem acima do comum dos seus pares. Nadir Afonso nunca precisou, recorde-se, da graça apopléctica dos fazedores da "cultura" regimenteira. Era cosmopolita e sabia em que terrenos pisava, não se atendo, como muitos, ao mundo rarefeito da "cultura" oficial. É por isso que, no próprio dia da morte de Nadir, alguns, preconceituosamente, dedicaram-se a destilar a ignorância típica dos que, esses sim, vivem para a adaptação social, ou, melhor dito, para a bajulação social. Nadir Afonso foi um mestre, e deve ser interpretado como tal. Saibamos, portanto, apreciá-lo sem alegações espúrias.
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